25 agosto 2014

En kay nou.

Já faz um tempo que não escrevo uma reflexão mais elaborada sobre os fatos da vida por aqui.
Como disse antes, a vida andava silenciosa. 
Pois, nas últimas semanas, alguns sussurros e outras melodias foram tomando corpo. 
Sons de términos, sons de começos, sons de recomeços. 
Nas últimas semanas eu me tornei mestre, fiz 25 anos, pessoas novas ganharam espaços especiais e vim parar no Haiti.
O que vai ser daqui pra frente (a partir de quinta-feira, pra ser mais exata), eu não sei. 
Mas acho que essa é uma das graças da vida que eu aprendi nos 25 anos: a graça de perder a vida para encontrá-la. A graça de sair perdendo. A graça de se permitir ficar perdida.  
Graça de favor imerecido mesmo. Não mereço me perder, pois não mereço ser encontrada. 
Mas, mesmo assim, Deus, na sua eterna graça, me permite a perda pra que eu possa ser encontrada. 
Então, quanto ao futuro, estou perdida, mas sigo caminhando. Mesmo que esteja indo sem saber pra onde vou (um salve pro percursor Abraão!), sei Quem me guia nos Seus caminhos mais altos. 
As estrelas incontáveis continuam no mesmo lugar, mesmo quando eu não as vejo. 

E, no mais, vamos viver o presente, o tempo da eternidade, como já diria o querido Lewis. 



Adeus. 

24 julho 2014

pausada.

não é que a vida esteja silenciosa - talvez seja eu.
quando eu e as palavras nos reencontrarmos eu reapareço com mais freqüência e detalhes por aqui.

03 julho 2014

tire suas próprias conclusões.

sobrevivi ao Live.
apenas.

11 junho 2014

outras palavras minhas na WAD.

https://www.youtube.com/watch?v=l_bRhAOGneQ

https://www.youtube.com/watch?v=QKLApfvDsKI


Tem mais um, mas esse mais um é tão meu preferido que vai ganhar um momento único pra minha recordação virtual assim que for lançado.

10 junho 2014

Sobre o sono.

Daqui a 7 dias eu entrego minha dissertação completa.
Daqui a 9 dias eu dirijo o LIVE. 
Daqui a 13 dias eu dormirei o bom sono dos justos até o corpo cansar de dormir. 

29 maio 2014

Aldeia do Silêncio - um pedaço

(Frei Betto)


"O mundo foi criado por ter sido proferido. Houve um primeiro dia em que o impronunciável se soletrou. E a palavra, feita verbo, dilatou espaços e traçou a linha do tempo. Em nós o verbo se fez carne. E a palavra se fez verbo. O tempo irrompeu conjugáveis em presente, passado e futuro. E tudo ecoou - e ainda ecoa - por um espaço infindo. Uma nova gramática instaurou-se: a história. Como um rio cuja força das águas abre sulcos na superfície da terra. "E Deus disse...", proclama a Bíblia no primeiro parágrafo. Não houvesse dito, nonada. O caos não se teria feito cosmo, o vácua quântico perduraria inconsistente, a indeterminação impediria a sopa sideral de adquirir solidez, a alquimia imponderável de gases e fugidos não resultaria em vida. Da palavra divina resultou o Universo e tudo que nele existe. Tivesse Deus se preservado em silêncio eterno, estaria condenado ao solipsismo tributário. E perduraria, por toda eternidade, resguardado em seu anonimato. Porém, ao manifestar-se em palavra, o verbo se descongelou do infinitivo e conjugou-se no tempo. O ser deixou de ser tão somente é para se tronar também era e serei. A palavra criou história."

10 abril 2014

me contrata, Oprah!

WHAT I KNOW FOR SURE, Oprah Winfrey.
What I know for sure, sitting high atop the perch of broader perspective at 60: Whether you're trying to create a great conversation or a great life, it's the questions that count. 
Ask the right questions, and the answers will always reveal themselves. 
I'm supporting hundreds of girls through college right now, most of them in South Africa, 19 in schools across the United States. Understandably, their top two questions are, "What do I want to do?" and "What should my major be?" At this stage, connecting your interests and passions to work that will let you earn a living is the key to career success. But as I often tell my girls from atop my "Mom O" perch, a career is not a life. What you want to do should emerge from who you want to be. Who do you want to be? That, to me, is the essential question. 
Years ago I was in a disagreement with Stedman about something I no longer recall (and, even if I did, probably wouldn't put in print). He had done something that hurt my feelings or was somehow very upsetting to me. And I'll never forget his response. He said, "I'm sorry. This isn't the man I want to be. I can be better." 
Whoa, that registered big-time on my respect meter. And caused me to do some personal soul-searching. I thought about those words for weeks afterward. 
What kind of woman do I want to be? One who willingly gives and receives love. One who is compassionate. Understanding. Positive. Forgiving. A woman who makes responsible choices. I want to live with a heart open to life. 
Everything I do—my work on TV, my engagement with my school, my interactions with business partners and personal friends—arises from who I choose to be. 
And daily, we each get to choose. 
Who are you when fear shows up in one of its many masks (anxiety and jealousy are two of the most common), making you question whether you're good enough, thin enough, young enough, smart enough, enough? Can you hold on to the center of yourself when the rest of your world is in chaos? 
Who are you when success brings you prosperity, when you get to see and do things that some people can only dream of? Can you remain humble, clear, and mindful of others? 
What kind of person do you want to be? 
The answer for me is that I want to be in the space that stems from the Source of all things. No matter what highs or lows come my way. No matter the question, this is the answer that brings blessed assurance always. 
My mantra, inspired by Acts 17:28: "In God I move and breathe and have my Being."