31 dezembro 2012

o fim do ano que o mundo não acabou.

Eu acho que não preciso de um texto reflexivo com pitadas emotivas sobre o que aconteceu nesse ano tão eventful.
É só reler esse ~super~ diário que se acha tudo o que aconteceu nesses 365 dias.
Porém, é válido ressaltar ~como quando se inicia um bom parágrafo de artigo acadêmico~ que o ano foi um tanto quanto único, cheio de viradas enquanto o dia 31 de dezembro não chegava.
Então, um brinde ao ano que não precisou acabar pra que mudanças acontecessem!
~palmas~

E que 2013 seja ainda mais cheio de amor, diversão, desafios, artigos, esperança, amigos, viagens, família, livros novos, piruetas no eixo, cafés, surpresas e afins.
E que Deus continue sendo a razão de tudo. É o que faz valer a pena.

27 dezembro 2012

O dia vem raiando.

"Matar" é um verbo engraçado pra usar com "saudade", já que esta sempre volta em momentos inoportunos. Então ela revive, na verdade.
Diz meu cunhado que saudade é a presença da ausência. E as ausências estão sempre por ai pra ressuscitar a saudade morta.
E amanhã é paradoxo: umas saudades mortas, outras revivendo - não dá pra ter tudo de uma vez.
E a verdade é que a saudade que eu vou matar amanhã é bem maior e mais importante. É porque ausência de gente pega mais do que ausência de lugar ou coisa.


26 dezembro 2012

é divino!

Em exatos dois dias eu volto pra casa em vila velha.
Mas esse Rio de Janeiro... Ah, esse fica no coração sempre!
Muita coisa me espera em Vila Velha, eu sei, eu sei... Decisões a serem tomadas, mestrado pra terminar, ballet pra continuar, adolescente pra cuidar.
Mas esse lugar carioca me deixa respirar sempre, mesmo que no meio do trânsito, dos shoppings cheios ou dos taxis indisponíveis.
Eu gosto bastante minha vida rotineira capixaba, de verdade, mas aqui é isso: uma pausa, um selah, um intervalo. É a hora que eu entro na cochia e respiro fundo pra voltar pro palco.

Aslam uma vez disse que é preciso aprender a reconhecer Nárnia em Londres. Então que essa volta a minha velha vila seja recheada de calmaria, pagode e do bom e velho guaravita.

24 dezembro 2012

feliz navidad!

é natal, o que significa que estamos no rio!
na verdade, estamos aqui desde o dia 16 e uma das coisas é que hoje eu comecei a ler dois livros novos, apesar da minha incapacidade de ler mais de um livro ao mesmo tempo. o primeiro (que comecei a ler segundo) é do giordano brunno sobre vínculos e fui interrompida pela chegada do papai noel. já o outro é do lewis, o que alegra meu cérebro e coração.
muitas outras coisas aconteceram, até programa de tv eu já gravei, mas nisso a gente volta depois.

porque agora, no fim de um dia e de semanas tão cheias de histórias, enquanto eu espero (expectant) por uma ligação, eu lembro que o natal nos faz esperar (way more expectant) por algo maior e pleno.
e é isso o que realmente importa e que faz todas as outras coisas, até a ligação esperada, terem seu lugar e valor na minha história.

o natal é meu feriado favorito porque a gente reproduz o som dos anjos, a comunhão dos pastores, os presentes dos magos, a família do bebê e a simplicidade da manjedoura. 
é festa, fé, esperança, amor. é celebrar o que aconteceu e o que está por vir.
é o plano perfeito, a redenção, o completo. é a história voltando pro rumo por um bebê: Jesus.

e que sempre seja natal, o verdadeiro e feliz natal.



"Do mesmo modo, se fomos feitos para o céu, o anseio pelo nosso devido lugar já está em nós (...). Não podemos contá-lo porque é um anseio por algo que jamais ocorreu em nossa experiência. Não podemos esconder porque nossa experiência está sempre deixando que ele transpareça." 
(LEWIS, C. S. O peso de glória. São Paulo: Editora Vida, 2008)

13 dezembro 2012

é fim de ano.

diarito que não vejo faz um tempinho...
é aquela época do ano de eslavec, que a gente reencontra gente que só vê uma vez por ano mas que fazem a vida ficar bem mais divertida.
não só por cantarem "fueeego!", mas por estarmos todos juntos na mesma jornada nessa vida louca e aventureira, cada um do seu jeito e no seu canto pelo brasil a fora, mas estamos juntos.


e a notícia melhor da semana não é dessa cidade peculiar nem do que acontece por aqui, ou nem mesmo das novidades acadêmicas que não param, mas é que em janeiro eu volto pro haiti e nada mais precisa ser dito ;)