15 fevereiro 2014

#uhtchutchutcha

Olhem, gostei muito desse pais cabo-verdiano.
Penso que pode ser um pouco assustador você estar num pedaço de terra restrito, cercado de água pra todo lado. 
Mas além de boas fotos iphonisticas, esse tanto de mar e boniteza natural tem rendido bons momentos de não se pensar em nada. Só contemplar e se perceber como parte de uma obra tão grande e maravilhosa, que reflete o Criador, Sua beleza e Sua grandeza. 
Isso é bom. Dar à minha estimada massa cinzenta e ao meu estimado bombeador de sangue momentos de silêncio, de selah.

No mais, se eu fosse blogueira piegas que dá dicas de turismo como se fosse a CVC, ai vão as minhas dicas: 
1. Tem um prato de milho típico da região que eu não provei e não sei escrever o nome: pode ser cachule ou algum som parecido. Antropólogos, julguem-me por não saber um nome tão cultural, não me importo, vocês não lêem esse blog pra saberem disso. 
2. Aqui só tem taxi na maioria das necessidades de transporte. Eles são creme.
3. Fiambre quer dizer presunto. 
4. O hit do verão (que é em julho?) é "Uh, Tchutchtcha" e "Vai descendo na boquinha da botelha" (sim, esta última é regravação do sucesso do Tchan). Almoçar ao som dessas musicas pode não ser tão hit assim. 

A verdade é que eu vim aqui para trabalhar - apesar de só ter praia no meu instagram, mesmo eu não tendo dado nenhum mergulho - e as reuniões e encontros têm sido melhores que eu esperava. Surpreendente por um lado. Por outro, continua surpreendente, ja que é só lembrar que "quem me guia é quem me fez" e que Ele costuma fazer mais do que imagino. Sua rotina é de surpresas (:


Até breve, bloguito!

Tchau, I have to go now.

Portugals, obrigada pelos quatro dias sem mala mas com boas historias. 
Obrigada por me ensinar um novo sotaque e por destacar o valor de certas coisas corriqueiras. 
Obrigada por me apresentar Belém e Cascais, por me permitir ser uma turista fora do roteiro e uma profissional dentro do padrão. 

Um salve pra Pedro Álvares Cabral!

06 fevereiro 2014

A reminder

pra me lembrar do que é bom.

Cidade trocada, pousada espelunca, segurança duvidosa, taxi caro.
Nada disso importa quando você se lembra do porquê disso tudo. 

Um obrigada uma amiga que não lê esse blog, não sabe da aventura (ou desventura) do dia, mas me mandou a foto que fez meu dia ter sentido!

05 fevereiro 2014

A eterna conexão.

Ironia é a agente de viagem justificar erro por meu destino não ser comum.
E como eu mesma me descreveria num grupo whatsappiano interestadual, cujo um dos objetivos é me encontrar alguém (sem alusões a J Quest, por misericórdia): "E eu lá tenho cara de quem vai pra onde todo mundo vai?"

Prefiro assim: destino desconhecido, lugares incomuns. Os desavisados que se informem. As minhas bolsas que continuem cheias de livros. 

04 fevereiro 2014

Sobre nomenclaturas.

Hoje eu me atentei que "Confins" é um nome peculiar para um lugar que eu geralmente venho para fazer conexão.
Eis a lição a ser reaprendida: fins são boas pontes, bons começos, bons recomeços, boas conexões. 

E o que ainda me falta é um carregador de bateria telefonistica portátil.