07 abril 2013

Éramos seis.

Em 2012, na época da festa da Penha, foi quando eu conheci o João Paulo. Um encontro que ainda não se silenciou na minha massa cinzenta.
Apesar da minha entrada não ser bem-vinda no abrigo que o João morava, o eco da sua voz me chamando me moveu pra outros lugares. É como se ele tivesse me acordado, aos gritos, para o choro de tantos outros.
Pois bem, um ano depois, já temos um trabalho consistente em um abrigo de meninas. Não é tudo o que precisa ser feito, mas já é alguma coisa. E, pelo "testemunho" da Taty na última semana, é alguma coisa que tem valido muito a pena.
E neste mesmo um ano depois, Julia está mais Araújo do que nunca. O quão revigorante é ver cada pedaço de fofura sendo cuidado com todo amor que ela merece. Até porque a Julia chegou pra ser acolhida e ajudada, mas mais que isso, foi um presente de Deus para nos ensinar sobre a esperança, a fé e o amor.

Por um lado, esse é um tema que me faz olhar pra trás e lembrar do que foi bom, nutrindo a esperança que hoje mora em mim.
Por outro lado, me faz olhar pra frente, inspirada por dois seres humanos peculiares, aka Simonton e Mirna, que trazem a possibilidade dos Araújos aumentarem em quantidade em breve :)